Uso a escrita pra demonstrar amor, carinho, e pra dizer tudo que eu talvez não conseguisse dizer pessoalmente graças a minha fraqueza e ao meu medo. [...] Ela serve também para eu me livrar de tudo de pior , como ódio, raiva, rancor e mágoa. Pobre papel, [...] É sobre ele que está concentrada toda minha auto-defesa e minha auto-crítica, todos os meus sabores e dissabores. (Texto na Íntegra)
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domingo, outubro 17, 2010


Music Evil ♫

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 “ Um sorriso teu, ele derrete todo [...] eu guardo tudo aqui no meu peito, tanto tempo estudando seu jeito, tanto tempo esperando uma chance, sonhei tanto com esse romance. ”
Uma mísera música, trilhões de lembranças. Completo absurdo! Depois de tanta coisa, tanto tempo, mais de um ano sem tocar àquela boca, sem mordiscar aquele pescoço quase que perfeito. Mais de um ano! UM ANO! Para mim, parece que tem um mês, ou menos.
O poder de uma canção é aterrorizante. E nem cheguei ao fim. Na verdade existiam duas opções: parar ou chorar. Não, chorar por ele não! Inadmissível! Não na frente de tantos. Humilhação extrema!  FRACA! FRACA DEMAIS! Sim, isso que eu sou. Que tipo de ser humano medíocre não agüenta ouvir uma mera música até seu término sem chorar? Por que? 
Nó na garganta, dor no peito, falta de ar, incômodo com tudo e vontade de estar com você são sinais de que ainda não lhe esqueci. Deus, liberte-me desse amor doentio, dessa paixão não correspondida e desse desejo individual. Não suporto mais remoer o mesmo sentimento, algo bom e gostoso de sentir, mas não quando não se pode tomar essa pessoa  em seus braços quando quiser. 
Ao menos beijar outro pensando em você já não acontece com tanta freqüência. Já eu gostar de outro, isso sim seria uma libertação.

segunda-feira, outubro 04, 2010


Eu quero você só pra mim ♫

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 "Vou ser dono do seu coração, menina, você pode escrever [...] Sei tudo de você, e vou até o fim, e que se dane o mundo , eu quero você só pra mim."
Ele sempre foi o melhor amigo dela, e sempre quis ser mais do que isso. Agora, eles estão com 17 anos, e ela ainda não sabe o que há de verdade em seu coração. Ele não fala nada, nunca falou, pois tem medo. Medo de perdê-la. Medo de magoá-la. Medo de que ela não corresponda. Ele prefere sofrer interiormente, apenas com ele sabendo, do que arriscar perdê-la de qualquer forma. Para ele, isso seria o mesmo que sua vida não ter mais sentido, perder completamente a razão de existir. Seus amigos disconfiavam, e só de suspeitarem debochavam da cara dele. Imagina se isso viesse a ser público. Não, definitivamente não contaria a ninguém.
Um dia viu um filme, e a atriz principal parecia encená-lo. Ele pensou: É assim que sou? É assim que eu me sinto? Será que tenho que falar com ela? Ele decide contar a um dos seus amigos, o que lhe parecia mais sensato. A princípio ele riu, mas vendo que seu brother estava em reais apuros, decidiu ajudá-lo.
- Cara, fala com ela.
- Mas e se..
- E se.. e se.. ? Saia do "se" e arrisque. Se ela for mesmo sua amiga, ela entenderá.
- E como faço isso?
- Não sei.. se sente melhor falando, escrevendo, como?
- Nada, por isso nunca me abri com ninguém, você é o primeiro.
- Me sentiria honrado se isso não lhe fosse prejudicial. Já pensou em música?
Aquela parecia-lhe uma boa idéia. Na verdade, a melhor que ouvira. Tudo bem, que era a única, mas ainda a melhor. Mas qual música? Desde então prestava uma atenção quase doentia em todas as músicas que seus ouvidos escutavam. Porém, nada lhe servia. Desistiu.
Em uma manhã, indo para a escola, reclamava de um ser mal educado que estava a ouvir suas músicas pelo auto falante. Não estava acreditando que plena oito horas da manhã existia alguém tão animado. Até que a música em ritmo sertanejo universitário soa como harpas para seus ouvidos. "Sei tudo de você, e vou até o fim, e que se dane o mundo, eu quero você só pra mim.."
- É isso! - exclamou ele , assutando a senhora de uns setenta anos ao seu lado.
Passou o resto da manhã pensando na tal música, ele já tinha escutado, mas ainda não sabia nome, nem da música muito menos do artista. Só conseguia pensar em duas frases que lhe chamaram muita atenção. "Vou ser dono do seu coração, menina, você pode escrever." ; "Sei tudo de você, e vou até o fim, e que se dane o mundo, eu quero você só pra mim." Escrevia por todos os cantos para não esquecer. Quando chegasse em casa procuraria a música, sua letra, quem canta, quem escreveu.. tudo! Sentia cada vez mais próximo o dia em que se declararia para a menina que era sua melhor amiga desde os três anos de idade. 


Continua..



// Estava ouvindo a música, e comecei a imaginar, e pensei: por que não montar uma historinha. *-* Amo tanto a música *____* GAMADA!

quinta-feira, setembro 09, 2010


Levemente mais leve.

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Jogada na cama com meus cobertores tão fofos e quentinhos, vendo um filme atrás do outro, pensando em como meus dias têm sido felizes, felizes de um jeito que eu nem sabia que existia. 
Uma tarde fria, com todas as janelas fechadas e doces em meu estômago, após um início de dia perturbador, e uma manhã a partir de 8:15h realmente adorável, com quem eu gosto de passar meus dias, com quem gosto de abraçar e de bater. Sozinha, como a enorme maioria de tardes, mas contente, são ocasiões para parar e pensar na vida, no que gosto, em quem gosto, também para ouvir uma boa música como Sonohra ou Boys like girls. Também dá para fazer algo útil como copiar uma matéria, lavar a louça ou comprar pão. Ficar sozinha tem muitos lados bons, é completamente pessoal e secreto, ninguém além de você precisa saber, pode ler, pular, dançar, dormir, comer ou até mesmo rir, sozinho mesmo, é a melhor sensação do mundo. 
Agora, depois de acordar bem melhor de quando acordei às 6:30h eu me sinto leve, metafóricamente, óbvio, porém .. leve!
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