Uso a escrita pra demonstrar amor, carinho, e pra dizer tudo que eu talvez não conseguisse dizer pessoalmente graças a minha fraqueza e ao meu medo. [...] Ela serve também para eu me livrar de tudo de pior , como ódio, raiva, rancor e mágoa. Pobre papel, [...] É sobre ele que está concentrada toda minha auto-defesa e minha auto-crítica, todos os meus sabores e dissabores. (Texto na Íntegra)

domingo, janeiro 30, 2011


Footbal

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Eu sou raça. Sou vontade e vigor. A mistura de suor com cansaço, com leves gotas de choro emocionado. Sou o delicado amor com a voraz paixão. Guerra. Luta. Sou o grito aflito de cada um que participa dessa louca emoção. Sou a lágrima que escorre do rosto de cada apaixonado. Sou uma contusão. Braço quebrado, sobrancelha rasgada. Cabeça enfaixada com o acréscimo de correria e sol abrasador. Batimentos cardíacos que mais parecem suco de laranja no liquidificador. Laranja. Cítrico, amargo. O gosto da minha derrota. 
Eu sou altos salários e lindos sonhos. Posso estar na praça de um bairro humilde, na quadra de uma escola pública ou nas maiores e mais belas cidades do mundo. Sou riqueza e pobreza. A prova de que a desigualdade social existe, e existe forte. Porém, sou o mal necessário. 
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