Uso a escrita pra demonstrar amor, carinho, e pra dizer tudo que eu talvez não conseguisse dizer pessoalmente graças a minha fraqueza e ao meu medo. [...] Ela serve também para eu me livrar de tudo de pior , como ódio, raiva, rancor e mágoa. Pobre papel, [...] É sobre ele que está concentrada toda minha auto-defesa e minha auto-crítica, todos os meus sabores e dissabores. (Texto na Íntegra)
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domingo, setembro 19, 2010


Incansáveis , enlouquecidas.

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Estava pensando em como é bonita a alegria de ser criança. Se divertir sem ninguém criticar, sem ter medo de quem vai olhar, se aquele gatinho vai ou não gostar ou se aquela sua amiga vai ser louca com você. Quando você é criança você é livre, é quase uma andorinha. Se sujar, lava. Se rasgar, costura. Se machucar, cura. É tudo tão simples e  normal. Naturalmente normal. Pular e pular e o único limite é o chão.
Na infância o sorriso é mais sincero, as gargalhadas mais profundas, as músicas entoadas mais alegremente. Os dramas mais intensos e mais curtos, por motivos mais importantes, pois, é mais importante chorar pelo brinquedo quebrado do que pelo menino idiota que te deu um fora. Intensidade é a palavra chave. Por mais que hoje em dia tenha muita criança obesa com problemas de miopia graças às tecnologias do mundo atual, ainda há quem gire, pule, grite, corra, salte, cante, e tudo isso com tremenda intensidade, como se fosse sempre o último dia de suas vidas.
Todos os pais reclamam quando sujam as roupas limpinhas, mas quando o filho tem dezesseis anos eles bem que gostariam que todos os problemas se resolvem com Omo, porque agora concordam que se sujar realmente faz bem. Quando os pequenos se machucam eles ficam preocupados e questionam-se o porque de não prestarem nunca atenção no que fazem, mas quando o filha tem dezesseis anos eles rezam para que a briga com a melhor amiga seja curada como que com Merthiolate, porque Merthiolate não dói nem arde.
Ser criança é tão prazeroso e leve que sempre me pergunto : por que somos obrigados a crescer?

quinta-feira, setembro 09, 2010


Levemente mais leve.

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Jogada na cama com meus cobertores tão fofos e quentinhos, vendo um filme atrás do outro, pensando em como meus dias têm sido felizes, felizes de um jeito que eu nem sabia que existia. 
Uma tarde fria, com todas as janelas fechadas e doces em meu estômago, após um início de dia perturbador, e uma manhã a partir de 8:15h realmente adorável, com quem eu gosto de passar meus dias, com quem gosto de abraçar e de bater. Sozinha, como a enorme maioria de tardes, mas contente, são ocasiões para parar e pensar na vida, no que gosto, em quem gosto, também para ouvir uma boa música como Sonohra ou Boys like girls. Também dá para fazer algo útil como copiar uma matéria, lavar a louça ou comprar pão. Ficar sozinha tem muitos lados bons, é completamente pessoal e secreto, ninguém além de você precisa saber, pode ler, pular, dançar, dormir, comer ou até mesmo rir, sozinho mesmo, é a melhor sensação do mundo. 
Agora, depois de acordar bem melhor de quando acordei às 6:30h eu me sinto leve, metafóricamente, óbvio, porém .. leve!
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