Uso a escrita pra demonstrar amor, carinho, e pra dizer tudo que eu talvez não conseguisse dizer pessoalmente graças a minha fraqueza e ao meu medo. [...] Ela serve também para eu me livrar de tudo de pior , como ódio, raiva, rancor e mágoa. Pobre papel, [...] É sobre ele que está concentrada toda minha auto-defesa e minha auto-crítica, todos os meus sabores e dissabores. (Texto na Íntegra)
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domingo, janeiro 09, 2011


Faith

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Não, não me trate como uma criança que precisa de cuidados o tempo todo, que come o que os pais mandam ou que não pode correr para não cair. Não, não me trate como uma adulta que só trabalha e não se diverte, que tem que dormir para não envelhecer mais rápido, ou que nao pode ficar muito tempo em pé por causa de varizes. Me trate como o que sou, como uma adolescente de dezesseis anos cheia de vontades e sonhos, doida pra sair e voltar de manhã, com anseios por uma vida bem estruturada no futuro e bem feliz no presente. Me trate como uma menina que ama estar com os amigos  e amigas, que ama estar na internet e sente fome de filmes e livros. Me trate com mais calma e menos palavras duras, com mais afeto e menos autoritarismo. Querer meu bem não é jogar na cara o faz, o que já fez, e o que fará. Querer o bem devia querer que dê tudo certo, que eu acerte até com os erros, que eu nao quebre a cara muitas vezes, mas que todas as vezes eu me reconstrua ainda melhor. Criticar tudo o que eu faço não faz de mim uma pessoa melhor nem mais correta. Tenho dezesseis primaveras, a fase que todos fazem besteiras, erram, porém, quando eu penso em errar já sou detida, e assim tem sido todos os verões. Um dia muda, eu tenho fé.

domingo, setembro 19, 2010


Incansáveis , enlouquecidas.

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Estava pensando em como é bonita a alegria de ser criança. Se divertir sem ninguém criticar, sem ter medo de quem vai olhar, se aquele gatinho vai ou não gostar ou se aquela sua amiga vai ser louca com você. Quando você é criança você é livre, é quase uma andorinha. Se sujar, lava. Se rasgar, costura. Se machucar, cura. É tudo tão simples e  normal. Naturalmente normal. Pular e pular e o único limite é o chão.
Na infância o sorriso é mais sincero, as gargalhadas mais profundas, as músicas entoadas mais alegremente. Os dramas mais intensos e mais curtos, por motivos mais importantes, pois, é mais importante chorar pelo brinquedo quebrado do que pelo menino idiota que te deu um fora. Intensidade é a palavra chave. Por mais que hoje em dia tenha muita criança obesa com problemas de miopia graças às tecnologias do mundo atual, ainda há quem gire, pule, grite, corra, salte, cante, e tudo isso com tremenda intensidade, como se fosse sempre o último dia de suas vidas.
Todos os pais reclamam quando sujam as roupas limpinhas, mas quando o filho tem dezesseis anos eles bem que gostariam que todos os problemas se resolvem com Omo, porque agora concordam que se sujar realmente faz bem. Quando os pequenos se machucam eles ficam preocupados e questionam-se o porque de não prestarem nunca atenção no que fazem, mas quando o filha tem dezesseis anos eles rezam para que a briga com a melhor amiga seja curada como que com Merthiolate, porque Merthiolate não dói nem arde.
Ser criança é tão prazeroso e leve que sempre me pergunto : por que somos obrigados a crescer?
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